17 de setembro de 2011

UM PEDAÇO DE SONHO NO MEIO DA RESTINGA


Apresentação Sensacional do A MILIMETROS DE MERCURIO na Restinga pela Decentralização do PORTO ALEGRE EM CENA.Trezentos espectadores (estimando por baixo), curtiram muito. A equipe sob o comando da Adri Azevedo e do Sergião foram perfeitos. Obrigado ao Porto Alegre em Cena e toda a equipe. Criaram um palco no meio de um ginásio esportivo como se fosse uma mágica. De repente, começou a peça e tinha um pedaço de sonho no meio da Restinga. A caixa preta, luz, sons, sonhos e ações. O Gabriel Lagoas fez uma montagem perfeita e uma operação impecáveis. E o elenco estava super bem, afinado, ligado, intenso. E tivemos nosso melhor público. Não era os habituados ao teatro, mas sim pessoas sensíveis a recepção de algo que não faz parte constantemente de suas vidas. Atilados, inteligentes e acompanharam com interesse toda a narrativa. Isso me fez pensar novamente na pergunta "para quem fazemos teatro?". E depois de ontem, sigo me recusando a pensar que faço teatro para mesmo. Cada vez mais sinto que faço teatro para encontrar algo que está além de mim, aquém de mim. Um outro que me olhe e eu o veja.
Dormi feliz. O travesseiro cheio de sonhos que brincaram comigo até amanhecer.

JULIO CONTE

16 de setembro de 2011

Hoje(16/09) n o Porto Alegre em Cena 2011

FONTE: http://julioconte.com.br/
Hoje dentro do PORTO ALEGRE EM CENA 2011, na DECENTRALIZÃO, vamos apresentar a minha mais recente peça: A MILÍMETROS DE MERCÚRIO.


Dia 16, às  19:30 – EMEF Alberto Pasqualini – Região 8 - Restinga


Através dos intestinos do uma empresa de telemarketing que vende sonhos, a encenação questiona a sociedade posta nos moldes como está onde os sujeito é intoxicado e gradativamente vai se coisificando.
"O que você faria se o seu maior sonho estivesse à venda? E se incluísse garantia de quarenta e cinco anos, atendimento pós-venda e reembolso em caso de insatisfação? Quando as vontades do homem e o próprio homem começam a se “coisificar”, a reação química que ocorre é semelhante à de um metal pesado exposto ao contato com o ser humano. Intoxicação desde lesões leves, passando por uma vida vegetativa e chegando à morte fazem parte do labirinto onde estão presos os vendedores de sonhos da nova peça de Júlio Conte. Metáfora, nonsense e poesia se articulam em cenas que chegam muito perto, onde os personagens são funcionários da Soneide, uma empresa de telemarketing que vende sonhos, tendo eles também sonhos de aspirações artísticas. Uma divertida crítica poética da sociedade moderna através de uma linguagem alegórica e absurda."
Texto e direção: Julio Conte / Assistência de direção: Catharina Cecato Conte / Elenco: Alessandro Peres, Gisela Sparremberger, Guega Peixoto, Duda Paiva, Fabrizio Gorziza, Jordan Martini e Vanessa Cassali / Figurino e cenário: Guega Peixoto / Trilha sonora pesquisada: Julio Conte / Iluminação: Gabriel Lagoas / Realização: Cômica Cultural / Duração: 1h15min / Classificação: 16 anos